Visita pelo Google: Rua Gustavo da Silveira, Rua Sete e Rua José Francisco da Cruz

 Rua Gustavo da Silveira: 

- calçadas extremamente estreitas

- a maioria das construções possuem muros ou grades altas 

- a praça com aparelhos de academia públicos e o parquinho não são locais interessantes para a permanência das pessoas (não há bancos, poucas árvores) 

- rua majoritariamente residencial, com alguns estabelecimentos comerciais 

- poucos prédios, as residências eram, em sua maioria, casas de 1 ou 2 andares

- em grande extensão da rua a arborização é insuficiente, sendo que apenas em poucos trechos (especialmente próximos ao MHNJB) ela é satisfatória ou boa

- é uma rua bastante extensa, mas que não oferece nenhum conforto ao pedestre 

- rua projetada praticamente apenas para a circulação de automóveis(vias largas, calçadas estreitas, grande distância entre uma faixa de pedestre e a seguinte, arborização ruim) 

- não há locais convidativos para a permanência ou para os encontros 

- é uma rua projetada para os fluxos (poucos lugares para carros estacionarem, menos ainda locais para as pessoas permanecerem com conforto) 

- alguns pontos de ônibus espalhados pela rua 

- nenhuma ou quase nenhuma área de ciclovia 


Rua Sete: 

- calçadas em péssimo estado (estreitas e repletas de obstáculos) 

- muros e grades altos 

- quase completamente residencial (apenas no final da rua existe um maior número de construções não-residenciais) 

- carros estacionados por quase toda a extensão da rua 

- arborização ruim por quase toda a rua 

- algumas das residências aparentavam ter sido construídas de maneira precária 

- a rua parece ser íngreme 


Rua José Francisco da Cruz: 

- o Street View não consegue adentrar a rua

- a entrada da rua parece ser destinada ao estacionamento de carros 

- estreitas entradas para pedestres parecem dar acesso ao interior do conjunto 

- aparenta ser um aglomerado de construções residenciais de baixa-renda 


Observações gerais e paralelos com o livro "Lições de Arquitetura": 

- os muros contribuem para alienar os espaços privados dos espaços públicos 

- demarcações territoriais, em geral, muito bruscas, não tem muitas áreas de transição (acesso completo ou acesso nenhum)

- não parece ter sido um local projetado com e para uma comunidade que vive e frequenta aquele local, mas sim ruas planejadas por pessoas que apenas supuseram as necessidades dos habitantes da área, sem conversar com eles ou levar a parte humana da questão em consideração 

- não há muito diálogo entre público e privado 

- há algumas demarcações privadas no espaço público (ex: cadeiras no passeio em frente a um estabelecimento, o fechamento da rua José Francisco da Cruz, etc)

- não parece haver um senso de responsabilidade da comunidade pelo espaço público

- as ruas estão desvalorizadas e voltadas para o tráfego motorizado, não possuindo nenhum ou quase nenhum resquício de um local que possibilita contatos sociais 

- observando as mudanças das ruas ao longo do tempo, não percebi nenhuma modificação que tenha deixado o local mais aberto ao uso 



 

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