Escolha do local da intervenção
Após uma dinâmica de realização de exercícios de desmecanização do corpo a partir das propostas de Marina Abramovic, fomos dispostos espalhados pelo pátio do MHNJB para formar os grupos do trabalho com base em negociações com o olhar. Dessa forma, formou-se o grupo composto por: Ana Carolina Lages, Bruna Fernandes (eu), Giulia Pinheiro, Rayane Gomes e Sayuri Shibayama.
No primeiro passeio livre que havíamos feito pelo museu, realizamos uma exploração bastante programática do local e acabamos por encontrar a área onde ficam o observatório, o campo de futebol e o forno de cerâmica. Nos apaixonamos imediatamente e, enxergando um enorme potencial para a intervenção no local, ele foi a nossa primeira opção.
No entanto, o acesso até esse local era feito por uma trilha que sequer entrava no mapa do MHNJB, de forma que para fazer a intervenção no observatório ou no forno de cerâmica teríamos que guiar o caminho dos visitantes até lá, fazendo com que a "magia" da exploração do trajeto que gostaríamos de promover se perdesse.
Assim, acabamos optando por uma segunda opção que tínhamos pensado. Se trata do anfiteatro da mata, que também nos impactou positivamente e nos trouxe boas sensações (que serão tratadas mais profundamente no post de redes de implicação) quando o conhecemos pela primeira vez.
O anfiteatro da mata também apresenta um enorme potencial, não só pelas estruturas construídas ali, mas também pela natureza que as cercam. Além disso, por estar localizado dentro do circuito principal do museu (mesmo estando um pouco escondido), o trajeto que leva até ele pode ser trabalhado por meio de uma proposta mais espontânea e livre de exploração do espaço.
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